Parte inicial, mostra um pouco da história da revolução industrial.
os vídeos do fim mostram como era um a indústria eo trabalho nela.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
História da Revolução Indústrial.
Revolução Industrial - História da Revolução Industrial
Começa na Inglaterra, em meados do século XVIII. Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai na frente na expansão colonial.
Processo Tecnológico
A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.
Empresários e Proletários
O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários.
Exploração do Trabalho
No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.
Movimentos Operários
Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.
Sindicalismo
Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses organizam os sindicatos (trade Union) como associações locais ou por ofício, para obter melhores condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em 1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha.
Curiosidade
Primeiro de maio - É a data escolhida na maioria dos países industrializados para comemorar o Dia do Trabalho e celebrar a figura do trabalhador. A data tem origem em uma manifestação operária por melhores condições de trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA. No dia 4, vários trabalhadores são mortos em conflitos com as forças policiais. Em consequência, a polícia prende oito anarquistas e os acusa pelos distúrbios.
Quatro deles são enforcados, um suicida-se e três, posteriormente, são perdoados. Por essa razão, desde 1894, o Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.
Consequência do Processo de Industrialização
As principais são a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.
Acúmulo de Capital
Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio em escala mundial.
Controle do Campo
Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.
Crescimento Populacional
Os avanços da medicina preventiva e sanitária e o controle das epidemias favorecem o crescimento demográfico. Aumenta assim a oferta de trabalhadores para a indústria.
Reservas de Carvão
Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estão situadas perto de portos importantes, o que facilita o transporte e a instalação de indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usa madeira e carvão vegetal como combustível. As comunicações e comércio internos são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em 1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.
Situação Geográfica
A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às mais importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados ultramarinos. O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.
Expansão Industrial
A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia (elétrica e derivada de petróleo).
Motor a Vapor
Introdução
O motor a vapor foi o primeiro tipo de motor a ser amplamente usado. Ele foi inventado por Thomas Newcomen, em 1705, e James Watt (que lembramos a cada vez que falamos sobre lâmpadas de 60 watts) fez grandes melhorias nos motores a vapor, em 1769.© istockphoto.com / Mark Ogle Máquinas à vapor foram a base da Revolução Industrial |
Os motores a vapor movimentaram as primeiras locomotivas, barcos a vapor e fábricas e, dessa forma, foram a base da Revolução Industrial. Neste artigo, veremos exatamente como os motores a vapor funcionam.
Funcionamento do motor a vapor
O diagrama a seguir mostra os componentes principais de um motor a vapor de pistão. Este tipo de motor seria característico numa locomotiva a vapor.O motor mostrado é um motor a vapor de dupla atuação porque a válvula permite vapor sob alta pressão entrar alternadamente em ambos os lados do cilindro. A animação a seguir mostra a máquina em ação:
Você pode ver neste diagrama que o vapor, depois de usado, é simplesmente expelido, saindo para a atmosfera. Esse fato explica duas coisas sobre locomotivas a vapor:
- por que se deve carregar água na estação - a água é constantemente perdida com a descarga de vapor.
- o som "tchu-tchu" que vem da locomotiva - quando a válvula abre o cilindro para liberar a descarga de vapor, este escapa em pressão muito alta, fazendo o som "tchu" quando sai. Quando o trem dá partida, o pistão se move muito lentamente, mas quando o trem começa a andar o pistão ganha velocidade. O efeito disto é o "tchu... tchu... tchu... tchu-tchu-tchu-tchu" que ouvimos quando o trem começa a se mover.
Caldeiras
O vapor de alta pressão para um motor a vapor vem de uma caldeira. O trabalho da caldeira é aquecer a água para gerar vapor. Há dois métodos: tubo de fogo e tubo de água.A caldeira com tubos de fogo era mais comum nos anos 1800. Ela consiste em um tanque de água atravessado por canos. Os gases quentes do fogo de carvão ou madeira atravessam os canos para esquentar a água no tanque, como mostrado aqui:
Numa caldeira com tubos de fogo, o tanque todo está sob pressão, então se o tanque estourar, gera uma grande explosão.
Mais comuns hoje são as caldeiras tubulares de água, nas quais a água corre através de um conjunto de tubos que ficam na passagem dos gases quentes do fogo. O diagrama simplificado a seguir mostra um esboço de uma caldeira de tubos de água:
Numa caldeira real, tudo é muito mais complicado porque o objetivo dela é extrair todo o calor possível do combustível queimado para melhorar a eficiência.
Para mais informações sobre motores a vapor e todos os tipos de motores, veja os links na próxima página.
Ferro e Aço.
Como se Fabrica o Aço.
Entre as descobertas científicas, que gradativamente iam melhorando o processo de produção industrial, merece destaque a "utilização do carvão de pedra para redução do minério de ferro, que resultou na localização dos complexos siderúrgicos - independente da localização das florestas fornecedoras do carvão de lenha - e que veio determinar, por privilégios geológicos, o pioneirismo de uma nação na siderurgia. A Grã-Bretanha foi, realmente, a maior beneficiária dessa conquista científica, em razão de possuir, em territórios economicamente próximos, jazidas de minério de ferro e de carvão de pedra.
A expansão da Revolução Industrial modificou totalmente a metalurgia e o mundo: o uso de máquinas a vapor para injeção de ar no alto-forno, laminares, tornos mecânicos e o aumento de produção transformaram o ferro e o aço no mais importante material de construção. Em 1779, construiu-se a primeira ponte de ferro, em Coalbrookdale, Inglaterra; em 1787, o primeiro barco de chapas de ferro e muitas outras inovações.
"Nenhum dos novos usos do ferro, no entanto, contribuiu de maneira mais decisiva para o desenvolvimento da indústria siderúrgica, do que as ferrovias.”
"Somente na década de 1830, graças às encomendas das ferrovias à indústria siderúrgica, a indústria britânica retomou o ritmo de crescimento da última década do século XVIII."(20). Exatamente em 1830, entra em operação a ferrovia Liverpool-Manchester.”
"O crescimento da indústria siderúrgica, certamente promovido pela implantação das redes ferroviárias, não somente britânicas como também européias, ensejou a perspectiva de produção de ferro e aço em uma escala nunca vista anteriormente.”
Na segunda metade do século XIX o desenvolvimento siderúrgico foi muito rápido, aparecendo os processos Siemens Martin (1865), Bessemer (1870) e Thomas (1888), de obtenção do aço em escala industrial. Outro método de fabricação do aço que ganhou ampla aceitação é o forno elétrico. Mas, devido às suas pesadas demandas de energia, é de operação dispendiosa. Embora seja capaz de fabricar o aço a partir do ferro gusa, é normalmente utilizado para o ulterior refino do metal já refinado.
O trabalho do aço, base da nossa civilização, é agora seguido, passo a passo, pelo controle dos instrumentos científicos, tanto na medida das temperaturas como no exame microscópico dos produtos obtidos.

Atualmente o processo mais usado na obtenção do aço é o processo LD (Linz-Donawitz) e, nas aciarias espalhadas pelo mundo, são produzidas centenas de milhões de toneladas por ano (a marca de um milhão de toneladas por ano foi conseguida em 1876; em 1926, já se fabricava cem milhões de toneladas/ano, chegando-se atualmente a níveis de 700 milhões de toneladas, ou mais) de aços das mais diversas qualidades e propriedades mecânicas, sob a forma de chapas, perfis, barras, tubos, trilhos, etc
Produção do aço
Aço é o ferro onde foi removida a maior parte das impurezas. O aço também possui uma certa concentração de carbono (0,5 % a 1,5 %) As impurezas como a sílica, o fósforo e o enxofre enfraquecem muito o aço, então devem ser eliminadas. A vantagem do aço sobre o ferro é o aumento de sua resistência.
O forno Siemens-Martin é uma das maneiras de produzir aço a partir de ferro-gusa. O ferro-gusa, o calcário e o minério de ferro são colocados em um forno Siemens-Martin. Este é aquecido a aproximadamente 871 ºC (1600 ºF). O calcário e o minério formam uma escória que flutua na superfície. As impurezas, incluindo o carbono, são oxidadas e migram do ferro para a escória. Quando o teor de carbono está correto, você terá aço-carbono. Outra maneira de produzir aço a partir de ferro-gusa é o Processo Bessemer (em inglês).
As aciarias mais modernas utilizam o chamado forno básico insuflado com oxigênio (em inglês) para produzir aço. A vantagem é que esse é um processo rápido - aproximadamente 10 vezes mais rápido que o forno Siemens-Martin.
Neste ponto pode ser adicionada uma grande variedade de metais ao aço para criar diversas propriedades. Por exemplo, a adição de 10 a 30 % de cromo, cria o aço inoxidável, que é muito resistente à ferrugem. A adição de cromo e molibdênio cria o aço cromo-molibdênio, que é resistente e leve.
Quando se pensa sobre isso, existem dois fatos na natureza que facilitaram a rápida evolução dos humanos. O primeiro é a grande disponibilidade de algo tão útil quanto o minério de ferro. O segundo é a disponibilidade de uma grande quantidade de petróleo e carvão para fornecer energia para a produção de ferro. Esta é uma coincidência afortunada, pois sem o ferro e a energia, não teríamos chegado tão longe quanto chegamos.
Hidráulica.
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Introdução - Hidráulica
Desde os cortadores de lenha até às enormes máquinas que você vê em canteiros de obras, as máquinas hidráulicas são impressionantes em temos de força e agilidade. Em qualquer construção você as máquinas operadas hidraulicamente, como por exexmplo, escavadeiras mecânicas, retroescavadeiras, carregadeiras, empilhadeiras e guindastes. Os sistemas de controle em qualquer avião também são acionados hidraulicamente. Você vê a hidráulica nas oficinas mecânicas, erguendo os carros para que os mecânicos possam trabalhar embaixo deles, e muitos elevadores são operados hidraulicamente usando a mesma técnica. Até mesmo os freios do seu carro usam a hidráulica.Neste artigo, você aprenderá sobre os fundamentos básicos do funcionamento dos sistemas hidráulicos e, então, examinaremos várias peças diferentes de maquinário hidráulico encontrado em um canteiro de obras. Você ficará surpreso com a força e a versatilidade disponíveis nos sistemas hidraulicos.
Princípio básico
O princípio básico por trás de qualquer sistema hidráulico é muito simples: a força que é aplicada em um ponto é transmitida para outro ponto por meio de um fluido incompressível. O fluido é quase sempre algum tipo de óleo. A força é quase sempre amplificada no processo. A figura abaixo mostra um sistema hidráulico mais simples possível:Um sistema hidráulico simples formado por dois pistões conectados por um tubo cheio de óleo
O interessante sobre sistemas hidráulicos é que se torna muito fácil multiplicar ou dividir a força aplicada ao sistema. Se você já leu Como funciona o sistema de roldana, provavelmente sabe que trocar força por distância é muito comum em sistemas mecânicos. Em um sistema hidráulico, tudo que você precisa fazer é mudar o tamanho de um pistão e cilindro em relação ao outro, como mostrado aqui:
Para determinar o fator de multiplicação, comece olhando o tamanho dos pistões. Suponha que o pistão à esquerda tem 5 cm de diâmetro (2,5 cm de raio), enquanto o pistão à direita tem 15 cm de diâmetro (7,5 cm de raio). A área dos dois pistões é pi * r2. A área do pistão esquerdo é conseqüentemente 19,6 enquanto a área do pistão à direita é 176,6 cm 2. O pistão à direita é 9 vezes maior que o pistão à esquerda. Isso significa que qualquer força aplicada ao pistão à esquerda parecerá 9 vezes maior no pistão à direita. Então, se você aplicar uma força descendente de 45 kgf ao pistão da esquerda, uma força ascendente de 400 kgf aparecerá à direita. O único problema é que você terá que empurrar o pistão da esquerda 9 cm para erguer o pistão da direita 1 cm.
Os freios do seu carro são um bom exemplo de um sistema hidráulico movido a pistão. Quando você pisa no pedal do freio em seu carro, ele está empurrando o pistão do seu cilindro mestre. Quatro pistões secundários, um em cada roda, atuam para pressionar as pastilhas de freio contra o disco ou o tambor do freio para parar o carro (na verdade, em quase todos os carros mais recentes, dois cilindros mestre controlam simultaneamente dois cilindros secundários. Assim, se um dos cilindros tiver um problema ou um vazamento, ainda é possível frear o carro. Na maioria dos outros sistemas hidráulicos, cilindros hidráulicos e pistões são conectados por válvulas a uma bomba que fornece óleo de alta pressão. Você aprenderá sobre estes sistemas nas seções seguintes.
Como funcionam os cortadores de lenha
O dispositivo hidráulico mais simples encontrado hoje em dia é a rachadora de lenha. Ela contém todos os componentes básicos de uma máquina hidráulica:
- um motor, normalmente um pequeno motor 4 tempos a gasolina, fornece potência para o sistema. Esse motor é ligado a uma bomba hidráulica de óleo
- uma bomba hidráulica de óleo cria um fluxo de óleo de alta pressão, que segue para uma válvula
- a válvula permite que o operador ative o cilindro hidráulico para cortar a tora de madeira
- há também um tanque para conter o óleo hidráulico que alimenta a bomba, e geralmente um filtro para manter o óleo limpo
Em corte transversal, as partes hidráulicas importantes do cortador de lenha são assim:
O óleo de alta pressão da bomba é mostrado em azul claro e o óleo de baixa pressão, que retorna para o tanque, é mostrado em amarelo
Vamos ver alguns detalhes desses componentes para descobrir como funciona um sistema hidráulico de verdade. Se você for a uma loja de materiais de construção local, ou a um lugar como a Northern Tool and Equipment e observar os cortadores de lenha, vai descobrir que o equipamento padrão tem:
- um motor a gasolina de 5 HP
- uma bomba de óleo hidráulica de dois estágios, com vazão nominal de 40 litros por minuto (11 litros por minuto a 2.500 psi)
- um cilindro hidráulico de 10 cm de diâmetro e 60 cm de comprimento
- uma força de corte calculada em 20 toneladas
- um tanque de óleo hidráulico de 14 litros
Outra coisa que você pode determinar é o tempo do ciclo do pistão. Para mover um pistão de 10 cm de diâmetro em 60 cm, você precisa de 3.14 * 52 * 60 = 4710 cm3 de óleo. Ou seja, você precisa bombear quase 5 litros de óleo para mover um pistão de 60 cm em uma direção. Essa é uma quantia considerável de óleo para bombear, pense nisso na próxima vez que observar com que rapidez uma retroescavadeira ou minicarregadeira hidráulica pode se mover. Em nosso cortador de lenha, a taxa de fluxo máxima é de 40 litros por minuto. Isso significa que vai demorar aproximadamente 10 segundos para recolher o pistão após cortar uma tora, e que pode demorar aproximadamente 30 segundos para empurrá-lo novamente (porque a vazão é mais baixa em alta pressão).
Você pode observar, a partir do exexmplo acima, que para encher o cilindro você precisará de pelo menos 6 litros de óleo hidráulico no sistema e que um lado do cilindro tem mais capacidade que o outro, porque tem a haste do pistão tomando espaço, enquanto o outro não. Deste modo, máquinas hidráulicas grandes normalmente têm:
- necessidade de grandes quantidades de óleo hidráulico: se 6 ou 8 cilindros hidráulicos estiverem sendo usados para operar a máquina, não é raro se utilizarem até 400 litros de óleo;
- grandes reservatórios externos para armazenar a diferença de volume de óleo deslocada pelos 2 lados de qualquer cilindro.
Máquinas hidráulicas pesadas
Um dos melhores locais para observar grandes máquinas hidráulicas é uma construção. O mais impressionante dessas máquinas é seu tamanho. Por exemplo, aqui está uma escavadeira de porte médio:Esta máquina pesa mais de 28 toneladas, mas ela pode ser bastante rápida em suas ações. A pá pode pegar mais de 1 cm 3 de entulho, que pesa aproximadamente de 1 a 1,5 toneladas, e mover-se sem nenhuma dificuldade. Mover uma pessoa seria incrivelmente fácil:
Para ter esse tipo de agilidade, esta escavadeira específica usa um motor a diesel de 8.3 litros capaz de gerar 340 HP. O motor é conectado a um par de bombas que podem gerar 530 litros por minuto a 4.500 psi. O pistão hidráulico mede 13,75 cm de diâmetro com hastes de 10 cm de diâmetro. Além disso, há um motor hidráulico para cada esteira e outro que pode movimentar a cabine e o braço a 11 rpm.
Você pode ver na figura que o braço tem um par de pistões trabalhando em conjunto: um no "ombro", um no "cotovelo" e finalmente outro para movimentar a pá. Estes pistões, juntamente com os das duas esteiras e o motor giratório, são controlados por dois controles de alavanca e quatro pedais na cabine:
Estes controles enviam sinais elétricos para um bloco de válvulas acionadas eletricamente, localizado ao lado da bomba:
Do bloco de válvula, linhas hidráulicas de alta pressão chegam aos cilindros:
EsteirasAs esteiras são interessantes. Se você observar as esteiras em qualquer máquina pesada, descobrirá que há um motor hidráulico em uma ponta, uma roda dentada livre na outra, e finalmente um conjunto de cilindros para a esteira se mover, como mostrado aqui:
EscavadeiraAqui estão as especificações para a escavadeira Halla HE280LC:
Geral
- Peso: 28,2 toneladas
- Comprimento: 10,6 metros
- Largura: 3,2 metros
- Altura: 3,3 metros
- Altura livre do chão: 0,5 metros
- Largura da pá: 1,3 metros
- Capacidade da pá: 1,1 metros cúbicos
- Profundidade de escavação: 7,5 metros
- Profundidade de escavação vertical: 5,7 metros
- Alcance: 10 metros
- Velocidade máxima: 4,9 km/h
- Força máxima de tração: 25,143 kgf
- Velocidade de giro: 11 rpm
- Força máxima de escavação:
- pá: 18 toneladas
- haste: 14 toneladas
- Pressão sobre o solo: 7,7 psi
- Cummins 6CT 8.3-C
- 8.270 centímetros cúbicos
- 340 HP a 1.900 rpm
- Pressão máxima: 5 mil psi (4.500 psi típico)
- Vazão de óleo: 2 x 270 litros por minuto
- Combustível: 530 litros
- óleo de motor: 22 litros
- óleo hidráulico: 320 litros Minicarregadeiras
- Outro tipo de equipamento comum em canteiros de obras é a minicarregadeira, também conhecida como "Bobcat", nome dado por seu primeiro fabricante:
Minicarregadeiras têm 3 pares de pistões:
- o primeiro par ergue e abaixa a pá:
- o segundo par gira a pá para esvaziar seu conteúdo;
- o terceiro par divide a pá de maneira que possa ser usada para pegar coisas, como toras, por exemplo:
Também há motores hidráulicos nas 4 rodas.
Minicarregadeiras
Outro tipo de equipamento comum em canteiros de obras é a minicarregadeira, também conhecida como "Bobcat", nome dado por seu primeiro fabricante:Minicarregadeiras têm 3 pares de pistões:
- o primeiro par ergue e abaixa a pá:
- o segundo par gira a pá para esvaziar seu conteúdo;
- o terceiro par divide a pá de maneira que possa ser usada para pegar coisas, como toras, por exemplo:
Também há motores hidráulicos nas 4 rodas.
Caminhão basculante
Um caminhão basculante não é muito mais complicado que o cortador de lenha que vimos previamente, geralmente tem um cilindro ou um par de cilindros que erguem a caçamba. A única coisa especial sobre estes cilindros é que, na maioria das vezes, eles são telescópicos, tendo um grande alcance.Refino do petróleo.
Como Funciona o Petróleo.
Vários filmes - como "Assim Caminha a Humanidade", "Armageddon" e "A Família Buscapé" - mostram imagens do petróleo como um líquido espesso e escuro jorrando para o alto ou fluindo de uma plataforma de perfuração. Mas quando você coloca gasolina no carro, já deve ter percebido que ela é clara. Além disso, há muitos outros produtos que derivam do petróleo, incluindo giz de cera, plásticos, óleo para aquecimento, combustível de jato, querosene, fibras sintéticas e pneus. Como é possível obter gasolina e todos esses outros produtos a partir do petróleo bruto?
Foto cedida pela Phillips Petroleum Company |
Neste artigo, vamos examinar a química e a tecnologia envolvidas no refino de petróleo bruto para produzir todas essas diferentes coisas.
Petróleo bruto
Em média, o petróleo bruto contém os seguintes elementos ou compostos:
|
Duas características são importantes nos hidrocarbonetos:
- eles contêm muita energia. Muitos dos produtos derivados de petróleo bruto como a gasolina, óleo diesel, parafina sólida e assim por diante são úteis graça a essa energia;
- eles podem ter formas diferentes. O menor hidrocarboneto é o metano (CH4), um gás mais leve do que o ar. Cadeias mais longas contêm cinco carbonos ou mais e são líquidos; já nas cadeias muito longas há hidrocarbonetos sólidos, como a cera. Ao ligar quimicamente cadeias de hidrocarbonetos artificialmente, obtemos vários produtos, que vão da borracha sintética até o náilon e o plástico de potes para alimentos.
- Parafinas
- fórmula geral: CnH2n+2 (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)
- as moléculas são cadeias ramificadas ou não
- em temperatura ambiente podem ser gases ou líquidos, dependendo da molécula
- exemplos: metano, etano, propano, butano, isobutano, pentano, hexano
- Aromáticos
- fórmula geral: C6H5 - Y (Y é uma molécula mais longa e não ramificada que se conecta a anéis benzênicos)
- estruturas em anel, com um ou mais anéis
- os anéis contêm seis átomos de carbono, com ligações duplas e simples alternando-se entre os carbonos
- gralmente são líquidos
- exemplos: benzeno, naftaleno
- Naftenos ou cicloalcanos
- fórmula geral: CnH2n (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)
- estruturas em anel, com um ou mais anéis
- os anéis contêm apenas ligações simples entre os átomos de carbono
- em temperatura ambiente, geralmente são líquidos
- exemplos: ciclohexano, metilciclopentano
- Outros hidrocarbonetos
- Alcenos
- fórmula geral: CnH2n (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)
- moléculas de cadeias ramificadas ou não que contêm uma ligação dupla carbono-carbono
- podem apresentar-se nos estados líquido ou gasoso
- exemplos: etileno, buteno, isobuteno
- Dienos e Alcinos
- fórmula geral: CnH2n-2 (n é um número inteiro, geralmente de 1 a 20)
- moléculas de cadeias ramificadas ou não que contêm duas ligações duplas carbono-carbono
- podem apresentar-se nos estados líquido ou gasoso
- exemplos: acetileno, butadieno
- Alcenos
Produtos derivados do petróleo bruto
O petróleo bruto contém centenas de diferentes tipos de hidrocarbonetos misturados e, para separá-los, é necessário refinar o petróleo
As cadeias de hidrocarbonetos de diferentes tamanhos têm pontos de ebulição que vão aumentando progressivamente, o que possibilita separá-las através do processo de destilação. É isso o que acontece em uma refinaria de petróleo. Na etapa inicial do refino, o petróleo bruto é aquecido e as diferentes cadeias são separadas de acordo com suas temperaturas de evaporação. Cada comprimento de cadeia diferente tem uma propriedade diferente que a torna útil de uma maneira específica.
Para entender a diversidade contida no petróleo bruto e o motivo pelo qual o seu refino é tão importante, veja uma lista de produtos que obtemos a partir do petróleo bruto:
- gás de petróleo: usado para aquecer, cozinhar, fabricar plásticos
- alcanos com cadeias curtas (de 1 a 4 átomos de carbono)
- normalmente conhecidos pelos nomes de metano, etano, propano, butano
- faixa de ebulição: menos de 40°C
- são liquefeitos sob pressão para criar o GLP (gás liquefeito de petróleo)
- nafta: intermediário que irá passar por mais processamento para produzir gasolina
- mistura de alcanos de 5 a 9 átomos de carbono
- faixa de ebulição: de 60 a 100°C
- gasolina: combustível de motores
- líquido
- mistura de alcanos e cicloalcanos (de 5 a 12 átomos de carbono)
- faixa de ebulição: de 40 a 205°C
- querosene: combustível para motores de jatos e tratores, além de ser material inicial para a fabricação de outros produtos
- líquido
- mistura de alcanos (de 10 a 18 carbonos) e aromáticos
- faixa de ebulição: de 175 a 325°C
- gasóleo ou diesel destilado: usado como diesel e óleo combustível, além de ser um intermediário para fabricação de outros produtos
- líquido
- alcanos contendo 12 ou mais átomos de carbono
- faixa de ebulição: de 250 a 350°C
- óleo lubrificante: usado para óleo de motor, graxa e outros lubrificantes
- líquido
- alcanos, cicloalnos e aromáticos de cadeias longas (de 20 a 50 átomos de carbono)
- faixa de ebulição: de 300 a 370°C
- petróleo pesado ou óleo combustível: usado como combustível industrial, também serve como intermediário na fabricação de outros produtos
- líquido
- alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeia longa (de 20 a 70 átomos de carbono)
- faixa de ebulição: de 370 a 600°C
- resíduos: coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, além de ser material inicial para fabricação de outros produtos
- sólido
- compostos com vários anéis com 70 átomos de carbono ou mais
- faixa de ebulição: mais de 600°C
O processo
Como já mencionamos, um barril de petróleo bruto é composto por diversos tipos de hidrocarbonetos. O refino de petróleo separa tudo isso em várias substâncias úteis. Para isso, os químicos seguem algumas etapas.- A maneira mais antiga e comum de separar os vários componentes (chamados de frações) é usar as diferenças entre as temperaturas de ebulição. Isso é chamado de destilação fracionada. Basicamente, esquenta-se o petróleo bruto deixando-o evaporar e depois condensa-se este vapor.
- Técnicas mais novas usam o processamento químico, térmico ou catalítico em algumas das frações para criar outras, em um processo chamado de conversão. O processamento químico, por exemplo, pode quebrar cadeias longas em outras menores. Isso permite que uma refinaria transforme óleo diesel em gasolina, de acordo com a demanda por gasolina.
- As refinarias devem tratar as frações para remover as impurezas.
- As refinarias combinam as várias frações (processadas e não processadas) em misturas para fabricar os produtos desejados. Por exemplo, as diferentes misturas de cadeias podem criar gasolinas com diferentes índices de octanagem.
Foto cedida pela Phillips Petroleum Company Refinaria de petróleo |
Os produtos são armazenados no local até que sejam entregues aos diferentes compradores, como postos de gasolina, aeroportos e fábricas de produtos químicos. Além de fazer produtos baseados no petróleo, as refinarias também devem tratar os dejetos envolvidos nos processos para minimizar a poluição do ar e da água.
Na próxima seção, veremos como separar o petróleo bruto em seus diferentes componentes.
Destilação fracionada
Foto cedida Phillips Petroleum Colunas de destilação em uma refinaria de petróleo |
- Aquecer a mistura de duas ou mais substâncias (líquidos) de diferentes pontos de ebulição a alta temperatura. O aquecimento costuma ser feito com vapor de alta pressão para temperaturas de cerca de 600°C.
- A mistura entra em ebulição formando vapor (gases). A maior parte das substâncias passam para a fase de vapor.
- O vapor entra no fundo de uma coluna longa (coluna de destilação fracionada) cheia de bandejas ou placas.
- ela possuem muitos orifícios ou proteções para bolhas a fim de permitir a passagem do vapor
- as placas aumentam o tempo de contato entre o vapor e os líquidos na coluna
- elas ajudam a coletar os líquidos que se formam nos diferentes pontos da coluna
- há uma diferença de temperatura pela coluna (mais quente embaixo, mais frio em cima)
- O vapor sobe pela coluna.
- Conforme o vapor sobe pelas placas da coluna, ele esfria.
- Quando uma substância na forma de vapor atinge uma altura em que a temperatura da coluna é igual ao ponto de ebulição da substância, ela condensa e forma um líquido. A substância com o menor ponto de ebulição irá se condensar no ponto mais alto da coluna. Já as substâncias com pontos de ebulição maiores condensarão em partes inferiores da coluna.
- As placas recolhem as diferentes frações líquidas.
- As frações líquidas recolhidas podem:
- passar por condensadores, onde serão resfriadas ainda mais, e depois ir para tanques de armazenamento;
- ir para outras áreas para passar por outros processos químicos, térmicos ou catalíticos.
O processo de refino de petróleo começa em uma coluna de destilação fracionada. À direita, podemos ver vários processadores químicos que serão descritos na próxima seção.
Processamento químico
Pode-se transformar uma fração em outra usando um destes três métodos:- dividindo grandes cadeias de hidrocarbonetos em pedaços menores (craqueamento);
- combinando pedaços menores para criar outros maiores (reforma);
- rearranjando vários pedaços para fazer os hidrocarbonetos desejados (alquilação).
O craqueamento divide grandes cadeias de hidrocarbonetos em pedaços menores.
O craqueamento divide cadeias grandes em outras menores
- Térmico: grandes cadeias de hidrocarbonetos são aquecidas a altas temperaturas (e algumas vezes a altas pressões também) até que elas se quebrem (craqueiem).
- vapor: vapor de alta temperatura (816°C) é usado para craquear etano, butano e nafta em etileno e benzeno, que são usados para fabricar produtos químicos;
- viscorredução: os resíduos da torre de destilação são aquecidos (482°C), resfriados com gasóleo e rapidamente colocados em uma torre de destilação. Este processo reduz a viscosidade de óleos pesados e produz o alcatrão;
- coqueamento: os resíduos da torre de destilação são aquecidos a temperaturas acima de 482°C até que se quebrem em óleo pesado, gasolina e nafta. Ao final do processo, sobra um resíduo pesado, quase puro, de carbono (coque). O coque é limpo e vendido.
Foto cedida Phillips Petroleum Company
Catalisadores usados no craqueamento ou reforma catalítica - Catalítico: usa um catalisasor para aumentar a velocidade da reação de craqueamento. Os catalisadores incluem a zeólita, hidrossilicato de alumínio, bauxita e alumino-silicatos.
- craqueamento catalítico fluido ("fluid cracking catalysis", FCC): um catalisador fluido aquecido (538°C) craqueia gasóleo pesado em óleo diesel e gasolina;
- hidrocraqueamento: semelhante ao craqueamento catalítico fluído, mas usa um catalisador diferente, temperaturas menores, pressão maior e gás hidrogênio. Ele craqueia o óleo pesado em gasolina e querosene (combustível de aviação).
Algumas vezes, é preciso combinar hidrocarbonetos menores para fazer outros maiores. Este processo é chamado de reforma. O principal processo á a reforma catalítica, que utiliza um catalisador (platina, mistura platina-rênio) para transformar nafta de baixo peso molecular em compostos aromáticos, usados na fabricação de produtos químicos e para misturar na gasolina. Um subproduto importante dessa reação é o gás hidrogênio, usado para o hidrocraqueamento ou vendido.
Um reformador combina cadeias de hidrocarbonetos
Às vezes, as estruturas de moléculas em uma fração são rearranjadas para produzir outra. Isso normalmente é feito por meio de um processo chamado alquilação. Na alquilação, compostos de baixo peso molecular, como o propileno e o buteno, são misturados na presença de um catalisador como o ácido fluorídrico ou ácido sulfúrico (um subproduto da remoção de impureza de muitos produtos do petróleo). Os produtos da alquilação são hidrocarbonetos ricos em octanas, usados em tipos de gasolina para reduzir o poder de detonação (consulte O que é octano para mais detalhes).
Reorganizando cadeias
Uma refinaria de petróleo é uma combinação de todas essas unidades.
- uma coluna de ácido sulfúrico remove hidrocarbonetos insaturados (os que possuem ligações duplas carbono-carbono), compostos de nitrogênio, compostos de oxigênio e sólidos residuais (alcatrão, asfalto)
- uma coluna de absorção preenchida com agentes secantes para remover a água
- tratamento para remover o enxofre e compostos de enxofre
Foto cedida Phillips Petroleum Plásticos produzidos a partir de frações de petróleo refinado |
- gasolina de vários tipos, com ou sem aditivos
- óleos lubrificantes de diferentes pesos moleculares e tipos (por exemplo, 10W-40, 5W-30)
- querosene de vários tipos
- combustível de aviação
- óleo diesel
- óleo combustível
- diferentes tipos de produtos químicos para a produção de plásticos e outros polímeros
Efeito estufa, uma questão séria para se pensar.
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A Poluição do Ar e o Desequilíbrio do Clima Efeito Estufa, Aquecimento Global e Mudanças Climáticas Causas, sinais e consequências As Mudanças Climáticas Globais representam um dos maiores desafios da humanidade. |
O efeito estufa é um fenômeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele, a Terra seria muito fria, cerca de -19ºC. Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.
Este fenômeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas atividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global.
Este fenômeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas atividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global.
O frágil equilíbrio natural do clima foi rompido com a revolução industrial. A temperatura global média aumentou 0,74ºC entre 1906 e 2005. Os anos mais quentes ocorreram de 1995 para cá. Segundo o relatório de pesquisas dos cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (fev. 2007) :
- não restam dúvidas de que o aquecimento do planeta está sendo provocado pela ação humana;- a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100 (3ºC em média);
- furacões e ciclones terão mais força;
- as áreas de seca devem se expandir;
- teremos ondas de calor mais intensas, mais inundações;
- o nível do mar deve aumentar entre 20 e 60 centímetros até o fim do século, sem levar em conta os efeitos prováveis do degelo dos pólos;
- metade de todas as espécies animais estarão sob risco de extinção no fim do século 21.
- não restam dúvidas de que o aquecimento do planeta está sendo provocado pela ação humana;- a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100 (3ºC em média);
- furacões e ciclones terão mais força;
- as áreas de seca devem se expandir;
- teremos ondas de calor mais intensas, mais inundações;
- o nível do mar deve aumentar entre 20 e 60 centímetros até o fim do século, sem levar em conta os efeitos prováveis do degelo dos pólos;
- metade de todas as espécies animais estarão sob risco de extinção no fim do século 21.
O possível impacto do aquecimento global no Brasil previsto por pesquisadores brasileiros do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) :
- Nos próximos anos, as regiões Sul e Sudeste vão sofrer com chuvas e inundações cada vez mais freqüentes.
- A floresta Amazônica pode perder 30% da vegetação, por causa de um aumento na temperatura de vai de 3ºC a 5,3ºC até 2100.
- No Nordeste, até o fim do século, a variação deve ficar entre 2ºC e 4ºC.
- O nível do mar deve subir 0,5 metro nas próximas décadas e 42 milhões de pessoas podem ser afetadas.
- O aumento na temperatura no Centro-Sul do país deve ser de 2ºC a 3ºC, aumentando a força das tempestades.
O Brasil precisa de um plano nacional de mudanças climáticas englobando vulnerabilidade, impactos e adaptação.
- Nos próximos anos, as regiões Sul e Sudeste vão sofrer com chuvas e inundações cada vez mais freqüentes.
- A floresta Amazônica pode perder 30% da vegetação, por causa de um aumento na temperatura de vai de 3ºC a 5,3ºC até 2100.
- No Nordeste, até o fim do século, a variação deve ficar entre 2ºC e 4ºC.
- O nível do mar deve subir 0,5 metro nas próximas décadas e 42 milhões de pessoas podem ser afetadas.
- O aumento na temperatura no Centro-Sul do país deve ser de 2ºC a 3ºC, aumentando a força das tempestades.
O Brasil precisa de um plano nacional de mudanças climáticas englobando vulnerabilidade, impactos e adaptação.
A concentração de gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) na atmosfera cresceu principalmente pelo uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) em termelétricas, indústrias, automóveis e também pela devastação e queima de florestas.
O CO2 é o gás que mais contribui para o aquecimento global. O gás carbônico emitido hoje permanece na atmosfera por um longo relativo tempo (cerca de 100 anos).
O CO2 é o gás que mais contribui para o aquecimento global. O gás carbônico emitido hoje permanece na atmosfera por um longo relativo tempo (cerca de 100 anos).
OS MAIORES POLUIDORES
Os países industrializados são os maiores responsáveis pela emissão de gás carbônico na atmosfera. A maior parte da degradação foi causada (historicamente) pelos países desenvolvidos.
Os EUA com 4% da população mundial, são os responsáveis por mais de 20% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa.
Os EUA com 4% da população mundial, são os responsáveis por mais de 20% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa.
Através do Protocolo de Kyoto, acordo internacional promovido pela ONU, em vigor desde fevereiro de 2005, vários países industrializados se comprometeram a reduzir em 5% as emissões de gases do efeito estufa até 2012 em relação aos níveis de 1990. O governo do presidente George Bush se recusou a assinar o tratado. Contrários a esta decisão, prefeitos de centenas de cidades americanas assumiram compromissos para reduzir suas emissões.
Para atingir suas metas, os países ricos podem contar com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que permite a compra de “créditos de carbono” dos países em desenvolvimento, como o Brasil, adotando projetos que comprovadamente reduzam as emissões de gases de efeito estufa nos setores energético, de transporte e florestal (contempla o plantio de árvores mas não a conservação de florestas já existentes).
Os países desenvolvidos que mais emitiram gás carbônico em 2004 foram nesta ordem : EUA, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Austrália, Itália, França, Espanha e Polônia. Os dados são do documento oficial da Convenção de Clima das Nações Unidas, 2006. (UNFCCC)
Considerando todos os países, os que mais contribuem para o efeito estufa são : EUA (20%), China (15%), União Européia (14%), Rússia (6%), Índia (5,6%), Japão (4%), Alemanha (3%), Brasil (2,5%), Canadá (2,1%) e Inglaterra (2%). Fonte : World Resources Institute (2005).
A China superou os EUA em emissão de CO2 em 2006, por 7,5%, segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda. Os países desenvolvidos transferem muita indústria manufatureira para a China. O país com uma população de 1,3 bilhão, emite cerca de 4,7 toneladas de CO2 por habitante, contra 19,2 toneladas nos EUA.
A demanda global por energia subirá muito nas próximas décadas devido a ascensão econômica da China e da Índia, países que reúnem 40% da população mundial. As duas nações tem como principais fontes o carvão mineral (energia "suja"). Uma alternativa é o desenvolvimento de novas tecnologias que utilizam a biomassa.
O Brasil se baseia principalmente nas hidrelétricas para gerar energia (limpa), mas consideradas as emissões totais de gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o Brasil é um dos maiores poluidores.
O Brasil se baseia principalmente nas hidrelétricas para gerar energia (limpa), mas consideradas as emissões totais de gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o Brasil é um dos maiores poluidores.
O país necessita conter desmatamentos e queimadas. Uma das funções das florestas é absorver gás carbônico da atmosfera através da fotossíntese, promovendo o sequestro de carbono. No Brasil, as queimadas na
Amazônia respondem pela maior parte das emissões de gases que produzem o efeito estufa. Esta gigantesca região necessita de medidas de conservação. Quando se derruba uma árvore, o gás carbônico que estava estocado nela vai para a atmosfera.
Embora tenha 45% da energia originada de fontes não-poluentes e da produção de biocombustíveis, o Brasil precisa de uma política pública eficaz contra o desmatamento para impedir o aumento das emissões de gás carbônico. Atualmente, o Brasil é o quarto emissor de gás carbônico do mundo, despejando cerca de um bilhão de toneladas por ano, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia. As razões desse volume não estão nos veículos ou nas chaminés das fábricas. Isso porque 75% das emissões do principal gás causador do efeito estufa são provocadas pelas derrubadas de árvores. (Agência Brasil 02/07/07).
No setor de energia, o Brasil teve importantes iniciativas ao desenvolver o programa do álcool e biodiesel, além de possuir grande potencial para a implementação de sistemas de energia solar, eólica e de aproveitamento de biomassa.
No setor de energia, o Brasil teve importantes iniciativas ao desenvolver o programa do álcool e biodiesel, além de possuir grande potencial para a implementação de sistemas de energia solar, eólica e de aproveitamento de biomassa.
A queima de combustíveis fósseis é a principal causa do aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera e os impactos do aquecimento global ameaçam as florestas. O ambiente quente e seco fica mais vulnerável ao fogo. Se o mundo não for capaz de controlar a emissão de gases poluentes, a floresta Amazônica entrará em colapso. Grandes porções da floresta se tornarão área de cerrado (processo de savanização) e causará uma grande perda de biodiversidade.
Segundo o WWF, "o motor hidrológico da Amazônia tem um grande papel na manutenção do clima global e regional. A água liberada por plantas na atmosfera e por rios no oceano influencia o clima mundial e a circulação das correntes oceânicas".
Em média, cada americano é responsável pela emissão de cerca de 22 toneladas de dióxido de carbono por ano, de acordo com as estatísticas das Nações Unidas, um número per capita muito maior do que em qualquer outra nação industrializada, onde a média de emissão é de 6 toneladas de dióxido de carbono por pessoa.
OUTROS GASES DO EFEITO ESTUFA
O metano, gás do efeito estufa, responde por um terço do aquecimento do planeta. A sua capacidade de reter calor na atmosfera é 23 vezes maior que a do gás carbônico. Cerca de 28% das emissões mundiais desse gás vêm da pecuária. O gado envia milhões de toneladas anuais de metano para a atmosfera (ruminação, fermentação intestinal, esterco). O metano também é liberado na queima de gás natural, em campos de arroz inundados, em aterros e lixões (decomposição de resíduos orgânicos), no esgoto, na queima do carvão e de material vegetal, entre outros. O metano permanece ativo na atmosfera por 12 anos.
Segundo relatório da FAO (nov. 2006), a pecuária prejudica mais o ambiente que os carros.
O metano, gás do efeito estufa, responde por um terço do aquecimento do planeta. A sua capacidade de reter calor na atmosfera é 23 vezes maior que a do gás carbônico. Cerca de 28% das emissões mundiais desse gás vêm da pecuária. O gado envia milhões de toneladas anuais de metano para a atmosfera (ruminação, fermentação intestinal, esterco). O metano também é liberado na queima de gás natural, em campos de arroz inundados, em aterros e lixões (decomposição de resíduos orgânicos), no esgoto, na queima do carvão e de material vegetal, entre outros. O metano permanece ativo na atmosfera por 12 anos.
Segundo relatório da FAO (nov. 2006), a pecuária prejudica mais o ambiente que os carros.
Os clorofluorcarbonos (CFCs) produzidos pela indústria química, também são gases que provocam o efeito estufa e destroem a camada de ozônio que protege a Terra contra os raios nocivos do sol que provocam danos na vegetação e câncer de pele em humanos. Devido a um acordo internacional, o Protocolo de Montreal, que determina a eliminação de todas as substâncias que destroem a camada de ozônio, os CFCs foram banidos de refrigeradores, condicionadores de ar e aerosóis. Com este esforço global, cientistas esperam uma recuperação lenta da camada de ozônio, porém a situação na Antártica vem piorando nas últimas décadas.
A presença média de CO2 registrada durante o ano de 2005 na atmosfera terrestre foi 35,4% acima do que havia em tempos pré-industriais. Já a concentração de óxido nitroso aumentou 18,2% desde o século 17, gerada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, biomassa, pelo uso de fertilizantes e em processos industriais. A presença do metano na atmosfera terrestre cresceu 154,7% desde o início da era industrial. Estes dados são do boletim publicado pela OMM - Organização Meteorológica Mundial, vinculada à ONU.
O PLANETA APRESENTA SINAIS DE FEBRE
Aumento recorde da temperatura, derretimento de geleiras, elevação do nível dos oceanos ameaçando cidades próximas ao nível do mar, desertificação, maior número de incêndios florestais, o aumento da força e da frequência de tufões, ciclones e furacões devido ao aquecimento das águas dos oceanos (como o Katrina que destruiu Nova Orleans), entre outras evidências. O aquecimento fez diminuir em 20% a calota polar Ártica nas últimas 3 décadas.A ilha Groelândia vem perdendo gelo para o mar em volume elevado e as rachaduras vêm desestabilizando parte das geleiras.Blocos de gelo do tamanho de pequenos países têm se desprendido da Antártida. O verão de 2003 na Europa foi o mais quente dos últimos 500 anos e ocasionou milhares de mortes atribuídas ao calor. |
Em 2004, chegou ciclone no litoral sul do Brasil desabrigando mais de 33.000 pessoas e causou prejuízos de mais de R$1bilhão.
Houve seca na Amazônia em 2005 influenciada pelo aumento da temperatura na superfície do Atlântico, isolando 35 municípios. Inúmeras embarcações ficaram encalhadas.
O total de áreas atingidas por secas dobrou em 30 anos. Os desertos avançam. Cientistas britânicos do Instituto Hadley calculam que, até o ano 2100, um terço do planeta vai virar deserto.
A poluição do ar provocada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, mata 2 milhões de pessoas ao ano, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde.
Houve seca na Amazônia em 2005 influenciada pelo aumento da temperatura na superfície do Atlântico, isolando 35 municípios. Inúmeras embarcações ficaram encalhadas.
O total de áreas atingidas por secas dobrou em 30 anos. Os desertos avançam. Cientistas britânicos do Instituto Hadley calculam que, até o ano 2100, um terço do planeta vai virar deserto.
A poluição do ar provocada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, mata 2 milhões de pessoas ao ano, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde.
Os oceanos absorvem um terço do gás carbônico que jogamos na atmosfera e estão se tornando mais ácidos, ameaçando os corais e a biodiversidade marinha.
Os efeitos climáticos tendem a ficar mais frequentes e extremos.
O aquecimento crescente poderá provocar entre outras consequências : incêndios florestais de difícil controle, alteração nos regimes das chuvas, avanço do mar sobre os rios e o litoral, escassez de água potável, destruição de habitats e a consequente perda de biodiversidade (acentuada extinção espécies afetando ecossistemas), perdas agrícolas, mais fome, migrações de comunidades vulneráveis (problemas sociais) e ameaças à saúde das pessoas (dengue, malária, desnutrição, doenças por contato com água contaminada).
No filme "Uma Verdade Inconveniente" lançado em 2006, Al Gore (EUA) alerta que a humanidade está sentada numa bomba relógio. Ele diz que temos apenas dez anos para evitar uma enorme catástrofe que pode alterar todo o sistema climático do nosso planeta, e que resultará numa destruição épica - uma catástrofe criada por nós mesmos.
O filme mostra que a concentração de CO2 na atmosfera hoje é maior do que em qualquer outro momento dos últimos 600 mil anos. Estudos demonstram que altas concentrações de gás carbônico na atmosfera vem acompanhadas por períodos quentes no planeta.
A falta de iniciativa custará à economia mundial entre 5% e 20% do Produto Interno Bruto, enquanto reduzir as emissões de CO2 agora representaria apenas 1% do PIB, segundo o Relatório Stern, do governo britânico. Se a mudança climática for ignorada, poderá causar uma catástrofe econômica comparável a uma guerra mundial.
O problema exige mudanças em muitos hábitos de consumo. Os cidadãos em todo o mundo, enquanto eleitores, tem o poder de pressionar seus governos a impor limites para as emissões e a adotar fontes de energia renováveis.
A Terra pede socorro. Precisamos agir já. Não dá para adiar medidas urgentes.
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